08/11/2009

O sonho de hoje.

Antes que a tinta da caneta que usei pra escrever na mão saia e eu me esqueça de escrever sobre isso.

Eu estava andando com o meu verdadeiro pai na rua de trás do meu prédio. O cenário era totalmente diferente desse daqui do centro, o chão era de terra, lambuzado de lama e estava escuro. Eu via pessoas passando do meu lado, conversando baixo e me metiam medo. Meu pai era estranho, magro demais, meio baixo, andava se arrastando e estava fumando um cigarro.
Escutei um barulho alto, me dei conta que era um tiroteio e saí correndo pela rua que era única. Me deparo com outro tiroteio logo mais à frente e percebo que estou no meio de um confronto. Sem ter pra onde correr, minha única saída foi arrombar uma porta de madeira, de uma casa velha. Entrei correndo e nem me lembrei do tal pai. Ele que ficasse para trás. A casa cheirava a mofo, lodo, coisa azeda do caralho. Nem tinha gente lá dentro, aproveitei pra me esconder no quarto.
Abaixada entre a cama e o guarda roupa, no escuro e sem ver porra nenhuma, a luz se acende. Um homem da cara sem cara aponta uma arma pra mim. Quatorze tiros na barriga, que depois eu tirei como se tiram espinhas.

2 comentários:

Natassja disse...

Nossa, que tensão...o.o

José Abrão disse...

é, como disse a Nat, tenso mesmo...e eu ia fazer um comentário cretino baseado em cultura inútil, mas melhor deixar pra lá