04/12/2009

Eu amo o seu sexo

Coisa estranha. Ouvindo reggae eu senti a textura daquela barba feita no meu pescoço e a quentura do lábio grosso na minha boca. Cheirinho bom, pele morna, cabelo com alguns fios loiros, fino como de um nenem.

Transando no corredor de trás da casa, na cadeira vermelha de boteco, gelada. Uma, dois, três, quatro, cinco vezes. Embebidos no suor, moles de tanto gozo, satisfeitos por algum tempo, sorrimos um para o outro com ar de "eu amo o seu sexo".

Certa vez foi no onibus. Trepamos com tanta vontade que quebramos a poltrona. Rimos igual dois idiotas, rimos até o tesão passsar, até os olhos lacrimejarem, e depois ficarmos nos olhando igual dois bestas, com cara de "é, não tem jeito, eu amo o seu sexo".

Lembrar é engraçado, é provocante, é frustrante, é tudo. É o Diabo da Tentação.

2 comentários:

Maxuell Marques Mendes disse...

menina, quem é que não gosta disso?

pense bem, porque há quem não goste.

José Abrão disse...

putz, mas tem que amar mesmo, pra mandar 5 vezes ou até quebrar o banco...e como disse o Maxuell, quem não gosta...porra, senti com força minha carência agora.